Bragança
Contam-se pelos dedos os locais que me fascinam logo à minha chegada. Bragança foi uma dessas cidades. Percorrer cada pedaço de rua fez-me querer descobrir mais, de uma bela cidade do interior norte de Portugal.
É a Cidadela (ou Vila) que nos chama qual sereia encantada. Observam-se as Portas da Vila, a Poente e a Nascente, para constatar que os arrabaldes e o desenvolvimento de Bragança se desenrolou pela encosta poente.
Neste recinto fortificado degusta-se história contada pelas Muralhas, pela Torre de Menagem, pela Domus Municipalis e pelo Pelourinho. Mas quem domina este aglomerado de riquissimos monumentos é o Castelo, que influenciou a continuidade da construção da Cidade.
A visita prossegue para a Igreja e Convento de S. Francisco, fundado no século XIII. Conta, no seu interior com belíssimos retábulos, dos quais se destaca o da Capela da Nossa Senhora da Conceição, pelas influências rocailles.
A Praça Velha espera-nos para uma visita à Igreja de S. Vicente e ao Edifício do "Principal" (de carácter militar).
Somos conduzidos agora até à Praça da Sé, que no fim do século XVIII representava o coração da urbe. A Sé Catedral cativa-nos pelo seu Claustro e pela opulenta Sacristia. Na vizinhança encontramos o Solar dos Calainhos, que consitui uma casa setecentista com tectos em talha.
A saida da cidade deve fazer-se em direcção ao Miradouro, para um último contemplar do castelo e do casario de Bragança. A despedida deve ser feita no Parque Natural do Montesinho, onde, entre as serras do Montesinho e da Coroa se encontra uma perfeita harmonia entre a integração do homem com o meio ambiente, que se verifica há séculos, apesar das características únicas e peculiares do clima.
Fonte da Imagem: nordestecomcarinho.blogspot.com